sábado, 9 de setembro de 2017

Crónica e Análise: FC Porto 3 – Desportivo de Chaves 0



1 – Crónica

Ao início de noite deste sábado o FC Porto recebeu o Desportivo de Chaves, em jogo a contar para a 5ª jornada da Liga. No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 3-0.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por: Casillas; Layun, Filipe, Marcano e Alex Telles; Danilo e Óliver; Corona, Aboubakar, Marega e Brahimi.
O primeiro tempo foi difícil para o FC Porto que não conseguiu impor a sua forma de jogar. Do outro lado, e pelo contrário, o Desportivo de Chaves conseguiu por em prática a sua estratégia de jogo, fechando a sete chaves e mais uns quantos cadeados, os caminhos para a sua baliza.
No reinício da partida, Sérgio Conceição optou por trocar Corona por Soares. E, ao minuto 49, Aboubakar inaugurou o marcador. Pouco depois, minuto 61, Soares poderia ter feito o segundo golo.  Em desvantagem os flavienses procuraram reagir e, por duas vezes, ficaram muito perto do empate, a primeira ao minuto 70 e a segunda ao minuto 81. Quem não marca arrisca-se a sofrer e foi o que se passou. Ao minuto 86, o senhor árbitro apontou para a marca da grande penalidade, assinalada pelo árbitro assistente. Chamado a converter, Soares viu o guarda-redes negar-lhe os festejos num primeiro momento, mas na recarga o Brasileiro fez o segundo golo da noite. E já quase no final do encontro, minuto 888, foi a vez de Marega escrever o seu nome na lista de marcadores de serviço.
Com este resultado o FC Porto soma 15 pontos e lidera o campeonato a par do Sporting que ocupa a segunda posição.

2 – Análise

Não se esperava um jogo fácil e não o foi. Na primeira parte o Desportivo de Chaves apresentou-se bem organizado defensivamente, o que dificultou, e muito, a aproximação dos Dragões à baliza adversária. O segundo tempo foi diferente, talvez fruto da alteração promovida por Sérgio Conceição, ao trocar Corona por Soares. O golo ajudou a tranquilizar a equipa. Contudo, os de Chaves tiveram uma ocasião flagrante para marcar – atenção a estas falhas. Depois surgiram os outros dois golos dos azuis e brancos e o resultado ficou fechado. Destaco: Aboubakar, que voltou a marcar; Soares que voltou de lesão e fez o seu primeiro golo; Marega, pelo golo e pelo que corre. Casillas continua a somar minutos ao seu recorde e o FC Porto igualou hoje um registo de 1983/84, época em que também somou vitórias nos cinco primeiros jogos do campeonato sem sofrer golos. No meu entender, a titularidade de Layun é, não só o cumprir de uma promessa que Sérgio Conceição havia feito ao mexicano, mas também uma boa forma de manter o grupo focado nos objetivos.
Em suma, foi um jogo com duas partes destintas, mas que o FC Porto venceu justamente. Segue-se na quarta a primeira jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. Vamos Porto!


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