quarta-feira, 24 de junho de 2015

V Reflexão



E é chegado o momento da última reflexão.
Ainda antes do final da época 2013-2014 Lopetegui foi anunciado como treinador do FC Porto, sendo relevado que ia abraçar um projeto com duração de 3 anos – pelo menos, digo eu.
Lopetegui começou por arrumar a casa, saíram uns jogadores e entraram outros tantos. Incluindo a promoção de Ruben Neves, um jovem da formação com apenas 17 anos. Ou seja, o mister teve como primeiros grandes objetivos reconstruir o plantel, integrando novos jogadores e procurando juntar os cacos de uma equipa completamente partida e desmotivada.
Logo nos primeiros tempos começaram a surgir as primeiras críticas: foi a torre no Olival; foi a armada espanhola; foi a rotatividade.
Ao longo da época defendi Lopetegui sempre que achei que as críticas estavam a ser infundadas, exageradas, ou, por e simplesmente sempre que achei que o devia fazer. E não me arrependo nada de o ter feito. O mister cometeu erros? Claro que sim, quem nunca errou? Mas também fez coisas boas. Afinal de contas construir uma equipa, que é verdade, demorou algum tempo até afinar a máquina, não é fácil.
A rotatividade que muitos consideram ter sido exagerada, mais tarde revelou-se importante, quando surgiram lesões em jogadores importantes e os suplentes diretos não apresentavam grandes dificuldades no desempenho das tarefas. É verdade que essa rotatividade custou-nos a eliminação da Taça de Portugal. Mas não foi responsável pela perda de pontos nos jogos que referi no post sobre os pontos perdidos no campeonato como sendo aqueles em que as perdas de pontos foram mais significativas: Benfica no Dragão; Marítimo, Nacional, Benfica e Belenenses fora. Nesses jogos, exceto no jogo no Dragão frente ao Benfica, faltou crença, garra, determinação, atitude e espírito de Dragão. Ou, se quisermos, o FC Porto não jogou aquilo que mostrou ser capaz de fazer noutros jogos.
Na segunda mão dos quartos de final da Liga dos campeões, perante as ausências dos laterais, o mister teve de fazer opções. Hoje, sabendo o resultado final desse jogo, é fácil dizer que errou. E o próprio Lopetegui admite que talvez faria escolhas diferentes, como se pode constatar nas seguintes declarações proferidas pelo treinador portista no México : "O passado não existe para um treinador. Simplesmente, defrontámos uma equipa que foi superior à nossa na primeira parte. Na segunda, não soubemos neutralizar o que eles conseguiram no início do jogo. O Bayern teve um nível de acerto exagerado, foram contundentes. Corrigimos, mas já era tarde. As decisões dos treinadores são tomadas com base num grande número de variáveis e se fosse agora talvez tivesse tomado algumas diferentes. No final, eles foram melhor equipa do que nós e com muito nível".
Os nossos adversários e os comentadores e pseudocomentadores desportivos deste país criticam tanto Lopetegui e querem que este vá embora, porque no fundo sabem que ele no próximo ano - isto pois claro, se não houver extras a levar outra equipa ao colo – poderá fazer mais e melhor. E eu também acho. Num segundo ano de futebol português, conhecendo melhor os adversários; conhecendo melhor  as espécies de armadilhas que alguns pseudojornalistas colocam nas questões a Lopetegui – e que tal nem lhes responder?; e, sobretudo, percebendo como funciona o manto, ou o andor, que esta época levou o Benfica ao colo; não se repetirão alguns erros.
Também estou certa que o mister pode ter um papel importante na aposta e valorização de jovens jogadores promissores da formação portista, tal como fez com Ruben Neves.
Para além de que, estou certa disso, continuará a defender a sua equipa de todas as críticas e ataques baixos. Sim, porque Lopetegui deu a cara e o corpo às balas como se fosse um portista. Mas, repito, não deveria ser só o mister a dar a cara.
E, por tudo isto, não percebo as pessoas que tanto defenderam a saída de Lopetegui. Será que preferem a constante troca de treinador ao invés da estabilidade?


sábado, 20 de junho de 2015

Alguém Consegue Explicar-me?



Alguém consegue explicar-me como é que o árbitro que apitou a última final da Taça de Portugal foi despromovido? Se é certo que Marco Ferreira não é o melhor árbitro português, também é certo que não será o pior, digo eu – alou SR Bruno Paixão, SR. Capela, SR. Cosmo Machado, e outros tantos.
Ou será que tudo isto terá alguma coisa a ver com o andor/manto que vigorou esta época? Se tivermos em conta que o árbitro de duas das três derrotas do Benfica foi Marco Ferreira…


sexta-feira, 19 de junho de 2015

As Verdades e Mentiras do Mercado de Transferências



O mercado de transferências aberto é sinónimo de notícias de toda a espécie. Todos os dias entram jogadores novos na mesma proporção que saem e pasme-se, há jogadores que saem para dois ou mais clubes. Enfim, é só para vender jornais.
No que ao FC Porto diz respeito, até agora regressam Sérgio Oliveira e Carlos Eduardo, e estão contratados André André e Alberto Bueno. No sentido inverso, estão confirmadas as saídas de Danilo, Casemiro, Óliver e Jackson. Tudo o resto, pelo menos para já, não passam de meras possibilidades. E espero, sinceramente que o caso de Maxi Pereira seja uma dessas possibilidades não concretizáveis. Se não vejamos. Porque o FC Porto contrataria um lateral direito na casa dos 30? Como lucraria com a sua venda? E vinha para o FC Porto fazer o quê, ser expulso de cada vez que jogasse? Não quero saber que seja um jogador raçudo e por aí fora, espero que não venha.  
E como ainda falta muito tempo para fechar o mercado de transferências, muita água vai correr debaixo das pontes e muito ainda se vai escrever…




domingo, 14 de junho de 2015

IV Reflexão: A Taça de Portugal e a da Liga



Eu sei que este post já está um pouco fora de “prazo”, mas tal como já referi, o tempo para o blog não tem sido muito. E uma vez que comecei as reflexões, achei melhor continuar, mesmo já tendo passado o tempo das reflexões.
A Taça de Portugal
O único jogo que o FC Porto fez na prova, frente ao Sporting, ditou a eliminação dos dragões. Este foi, para mim, o único desafio em que a rotatividade foi realmente um problema. Mas também estou certa que Lopetegui não voltaria a cometer o mesmo erro se lhe fosse dada a possibilidade de repetir o jogo.
A Taça da Liga
Esta é a prova mal-amada, é aquela que não é prioritária, mas que vencê-la não seria recusado.
O FC Porto até realizou uma boa prova, sendo o jogo mais relevante o frente ao Sporting de Braga, na cidade dos Arcebispos. Para quem não se recorda, o campo ficou tão inclinado que os Dragões ficaram a jogar com 9, mas seguraram o empate na partida com unhas e dentes, com uma atitude e espírito à Porto.
Mas nas meias-finais da prova, o FC Porto, frente ao Marítimo, deixou fugir a hipótese de jogar a final, com uma exibição que foi a antítese do sucedido, por exemplo, em Braga. Na Madeira correu tudo mal. Os dragões até marcaram primeiro, mas acabaram por deixar fugir, não só a vitória, mas também a final da prova.




sábado, 13 de junho de 2015

Quando Chegarão as Respostas?



Ontem à noite o Presidente Pinto da Costa, no décimo aniversário da casa do FC Porto de Argoncilhe, revelou que em Janeiro expôs diversas situações ao Conselho de Arbitragem da FPF.
"Fui recebido pelo Conselho de Arbitragem no final da primeira volta e expliquei que não era perito, mas pedi apenas, porque estava diante de gente mais inteligente do que eu, que me ensinassem a compreender alguma situações. Depois ter perguntado se um Braga-Benfica, um V. Guimarães-FC Porto, um V. Guimarães-Benfica seria óbvio que fossem arbitrados por árbitros internacionais, disseram que sim. Então esclareçam por que é que quando V. Guimarães e FC Porto eram líderes, o árbitro escolhido foi um senhor que só não desceu de divisão porque recorreu e ficou na linha de água. Ainda estou à espera de resposta. Expus outros casos, alguns bem graves, e continuo à espera de resposta. Vão ter de dar a explicação noutros locais porque não vou deixar que o país, que já está inclinado, fique a pique mesmo no futebol. Vamos acreditar que as coisas vão mudar.  Não é que as pessoas mudem, mas que mudem as pessoas”.
Em
Quando chegarão as respostas? Quem sabe um dia destes a verdade vem à tona, tal e qual azeite num copo de água… Esperemos que na próxima época os critérios sejam iguais para todos e que os jogos se decidam por mérito das equipas.
O Presidente acrescentou ainda: “Já estive para não ter treinador, mas cheguei à conclusão de que para isso precisava de muitos fiscais de linha e de muita gente com apito na boca. Vamos tentar melhorar a equipa e que o que se passou este ano não se repita”.
Referindo-se à comunicação social, afirmou que há indivíduos que apenas instilam ódio contra o FC Porto”. “Isso dá-nos motivo para termos mais apreço pelo que os nossos atletas conseguiram, conseguem e hão-de conseguir”.
Por fim, garantiu que “Não sei quanto tempo mais vou ficar neste cargo, mas enquanto aqui estiver não os vou desiludir, porque a minha paixão é igual àquela que vocês têm”.
Em