quarta-feira, 30 de julho de 2014

Análise ao Plantel Portista 2014-2015



Ainda falta muito tempo para o fecho do mercado de transferências, por isso, ainda muita água vai passar por baixo das pontes. No entanto, parece-me uma boa altura para fazer um ponto de situação.
Ainda a malograda época passada não tinha terminado e já era oficial que Julen Lopetegui seria o homem do leme. O treinador espanhol trouxe diferentes métodos de trabalho – parece que não são inovadores, mas pelo menos não eram utilizados no Olival.

Quanto ao atual plantel portista. Para já está confirmada a saída de Fernando; a de mangala falta apenas uma confirmação oficial do clube; Varela também já se sabe que quer sair; e Abdoulaye, Licá, Josué e Ghilas serão emprestados. Desta lista o argelino é o que me faz mais confusão que tenha este “destino”, visto que nem oportunidade teve para fazer com que o treinador mudasse de ideias. Na época passada teve poucas oportunidades de mostrar o seu valor e esta época não foi diferente. Apesar de lamentar a situação de Ghilas, percebo que é uma decisão que só pode ser tomada por Lopetegui, afinal, ele é que é o treinador.

No sentido inverso, até ao momento entraram Martins Indi, Casemiro, Brahimi, Tello, Evandro, Adrián López, Sami, Ricardo Nunes, Óliver Torres, Opare, Josè Angel e Andrés Fernández. Para além dos jovens da formação Rúben Neves, Gonçalo Paciência, Igor Lichnovsky, Graça, Víctor García e Joris Kayembe. Ou seja muita gente pronta a mostrar trabalho.

Quanto aos guarda-redes, no domingo foram apresentados 4, mas hoje chegou mais um. À algum tempo que constava que Lopetegui pretendia mais um guarda-redes e hoje confirmou-se a contratação de Andrés Fernández. Estando de fora não percebo esta necessidade. Se não vejamos. No passado domingo foram apresentados 4: Helton, Fabiano, Kadú e Ricardo Nunes. Bem sei que Helton ainda está a recuperar de lesão e tão depressa não será opção; Fabiano, brilhou no jogo de apresentação, talvez tal exibição tenha servido para dissipar dúvidas; Kadú deverá estar ao serviço do plantel da B; e Ricardo, tendo em conta a chegada de Andrés Fernández, deverá ser emprestado, ou não. Assim sendo, só percebo esta necessidade de Lopetegui , no caso de Fernández ter caraterísticas que nenhum dos quatro apresentados possuem. Só o tempo para esclarecer a necessidade do treinador em contratar mais um homem para a baliza.

Ainda falta muito tempo para fechar o mercado e, infelizmente, o plantel não está totalmente definido, ainda podem haver entradas e saídas, vamos esperar. Há, também, muito trabalho pela frente até as provas oficiais, porque tal como ficou demonstrado no jogo de apresentação, ainda há arestas por limar.




segunda-feira, 28 de julho de 2014

Crónica e Análise: FC Porto 0 – Saint-Étienne 0



Análise

Ao contrário do habitual, hoje vou começar pela análise.
Foi, antes de mais, um bom treino, mas ficou visível que ainda há muito trabalho pela frente. Há boa “matéria-prima”, mas ainda falta limar arestas. O que é normal, visto que ainda a pouco tempo começaram os treinos e alguns só esta semana chegaram. Ainda assim, na minha opinião foi um bom jogo.
Não percebo, por isso, aqueles que num jogo de apresentação, e sabendo que há jogadores que acabaram de chegar, logo tem poucos treinos, já começaram a assobiar. Talvez os que assobiaram queriam que, com um mês de trabalho e com os jogadores a chegar “a conta gotas” já estivessem todos os processos bem afinados; que a conexão entre os setores da equipa já fosse perfeita; que os jogadores já acertassem com precisão cada passe efetuado para os colegas; enfim, que tudo já estivesse perfeito. Se esperavam isso, então é porque percebem tanto de futebol como eu percebo de astrologia, ou seja, nada… Não é a assobiar que vão conseguir que a equipa comece a funcionar mais rápido. Pelo contrário, assim só mostram que são adeptos que não percebem grande coisa de futebol. E não, não é assim que se mostra que somos adeptos exigentes, porque somos, mas também sabemos apoiar a equipa, sem assobios. Se já vão para o estádio com a ideia de assobiar a equipa mal um lance saia errado, então mais vale ficarem em casa a assobiar para a televisão, pelo menos não fazem figuras tristes, porque foi o que fizeram aqueles que assobiaram ontem, figuras tristes.


Crónica

O Jogo de Apresentação

Realizou-se ontem, no estádio do Dragão, o jogo de apresentação do plantel portista 2014-2015. No final do jogo registou-se um empate a 0.
Antes do jogo, “​Eram 17h45 em ponto quando o treinador Julen Lopetegui acordou o Dragão e deu início à apresentação do FC Porto 2014/15. O momento, que já é uma tradição em todas as pré-épocas portistas, deu início à cerimónia, já com cerca de meia casa no Dragão. Quando se iniciou a apresentação individual dos jogadores, já o estádio estava praticamente cheio.
Voltando atrás, o relvado do Dragão tornou-se, mais uma vez, palco da Dança do Dragão, um ritual de bom augúrio de origem chinesa realizado pela escola de artes marciais She-Si. Seguiu-se, sob o conceito "Sempre Preparados", uma coreografia de som e imagem, que fez recordar a apresentação dos equipamentos para esta época, na Baixa do Porto. O momento alto foi a chamada, um a um, dos jogadores que compõem o plantel, seguindo-se o jogo particular frente aos franceses do Saint-Étienne.”

Quanto ao jogo:
“Sem o recém-chegado Martins Indi na equipa, e com os mexicanos Reyes e Herrera (que têm menos de duas semanas de trabalho), Sami (como ponta de lança) e o jovem Rúben Neves no "onze", o FC Porto demonstrou já algumas das ideias-base para a nova temporada. Procurando encurtar o campo quando o adversário tem a bola e alargá-lo ao máximo em situação contrária, os Dragões criaram algumas situações de perigo, com destaque para um remate de Herrera e recarga por cima de Quaresma, aos 22 minutos, e para um pontapé à entrada da área de Rúben Neves ao lado, aos 37. Esse lance surgiu na sequência de uma das mais prolongadas posses de bola em ataque dos portistas e deixou em relevo o papel do médio de apenas 17 anos.
Rúben Neves mostrou uma enorme personalidade, tentando passes longos e curtos, pedindo a bola e distribuindo jogo. Também Óliver Torres deu nas vistas ao marcar os tempos de posse de bola e demonstrar toda a sua qualidade técnica. Nem tudo foi perfeito, pois claro, e o Saint-Étienne também criou perigo, nomeadamente numa jogada em que Hamouma passou por Maicon e rematou para uma boa defesa de Fabiano.
Ao intervalo, verificaram-se as substituições típicas neste tipo de encontros, com Óliver Torres a ser o único elemento do FC Porto, do meio-campo para a frente, que se manteve em campo. Quintero posicionou-se à direita do ataque, Tello na esquerda e Adrián López no meio, enquanto Casemiro e Brahimi (que iniciaram os treinos na segunda-feira) renovaram o meio-campo. Foi precisamente Quintero a causar a ilusão de golo, com um remate às malhas laterais, aos 52 minutos, e a isolar Adrián López sete minutos depois, mas o espanhol rematou à figura de Moulin.
Apesar destas dois lances, o segundo tempo foi mais incaracterístico do que o primeiro e os franceses, com mais rotinas de jogo, aproveitaram algumas perdas de bola do FC Porto para criar perigo em contra-ataque. Brilhou então Fabiano, com uma defesa com a ponta dos dedos após cabeceamento de Baysse (70 minutos) e a "fechar" a baliza perante um isolado Monnet (77). Lopetegui tirou ainda um defesa (Reyes) para lançar mais um avançado (Kelvin) e testar situações em que é preciso "meter a carne toda no assador". O Saint-Étienne nunca se desconjuntou e o resultado final espelha o momento actual: ainda há muito trabalho pela frente e os adeptos reconhecerem-no ao despedir-se da equipa com uma salva de palmas.”

Em

Numeração do plantel portista para 2014/15:
1 – Helton;
2 – Danilo;
3 - Martins Indi;
4 – Maicon;
6 – Casemiro;
7 – Quaresma;
8 – Brahimi;
9 - Jackson Martínez;
10 – Quintero;
11 – Tello;
12 – Fabiano;
13 – Reyes;
15 – Evandro;
16 – Herrera;
18 - Adrián López;
19 – Sami;
20 - Carlos Eduardo;
21 – Ricardo;
24 - Ricardo Nunes;
26 - Alex Sandro;
28 – Kelvin;
30 - Óliver Torres;
35 – Defour;
36 - Rúben Neves;
39 - Gonçalo Paciência;
41 – Kadú;
43 - Igor Lichnovsky;
44 – Opare;
50 – Graça;
52 - Víctor García;
77 - Joris Kayembe.

Quanto à equipa técnica, é composta pelo treinador Julen Lopetegui, pelos adjuntos Julen Calero, Juan Carlos Martinez e Rui Barros e pelo treinador de guarda-redes Juan Carlos Arevalo.



sábado, 26 de julho de 2014

O Jogo de Despedida de Deco



Mágico para sempre. Eram estas as palavras chave do jogo de despedida de Deco e parece-me que não poderiam ser, de forma nenhuma, outras. É que Deco continua a espalhar magia! Tal ficou patente no jogo de ontem, entre as equipas do FC Porto de 2004 e o Barcelona de 2006, em que o mágico apontou dois golos, um com cada uma das camisolas.
Com o onze inicial do FC Porto de 2004, (Vítor Baía; Paulo Ferreira, Jorge Costa (cap.), Pedro Emanuel e Nuno Valente; Costinha, Maniche, Pedro Mendes e Deco; Derlei e Benni McCarthy), praticamente o onze inicial da final da Liga dos Campeões desse ano, senti, por momentos, senti que tinha recuado no tempo 10 anos… foi tão bom…
Quanto ao jogo… terminou com um empate a 4, com Deco a marcar com as duas camisolas, primeiro com a do Barcelona e, para fechar as contas do jogo, com a do FC Porto.
O primeiro golo foi da autoria de Derlei, logo aos 2 minutos de jogo. Seguiu-se o golo de McCarthy, ao minuto 15. No segundo tempo o Barcelona acabou por empatar, através de dois golos. Primeiro marcou Eto'o ao minuto 54, depois marcou Deco ao minuto 56. Entretanto o FC Porto voltou a colocar-se em vantagem, através de um golo de Jankauskas, ao minuto 61. Mas Eto'o voltou a marcar ao minuto 66, empatando, assim, a partida. E ao minuto 80, Messi colocou o Barcelona em vantagem. Deco voltou a entrar com a camisola portista e fechou as contas do jogo ao marcar, a Vítor Baía – que entretanto estava na baliza do Barcelona - o golo do empate ao minuto 90. Diria que foi um resultado justo!

"Queria agradecer-vos por me terem feito esta homenagem, que só foi possível graças ao FC Porto e ao seu presidente. Este clube vai estar sempre no meu coração, foi aqui que cresci como homem e aprendi o que é o futebol e o valor de poder vencer, por isso estou eternamente grato a vocês",
Foram estas as primeiras palavras que Deco dirigiu aos adeptos presentes nas bancadas.
Nós é que agradecemos, Deco, por tudo: pelos anos de dragão ao peito; pela magia espalhada nos relvados; pelos golos marcados; pelos golos que outros marcaram após passes de magia; e pela possibilidade de, 10 anos depois, termos aplaudido os campeões de 2004. Para nós portistas o Deco é, e será sempre, o nosso mágico número 10, que finta com os dois pés e que é melhor que o Pelé. Mágico para sempre!

PS. Acho que ficou mal algumas pessoas presentes nas bancadas, felizmente foram uma minoria, assobiarem Messi, quando este entrou em campo. Caso não tenham percebido, ele também estava ali por causa do Deco. E, tendo em conta que esteve presente no mundial, podia perfeitamente não ter marcado presença, mas não foi isso que se passou. Tal como todos os jogadores que lá estavam, bem como o público, Messi foi participar no jogo de despedida e homenagem de Deco. Não havia, por isso, razão para assobios.


Eis as declarações do Mágico Deco no final do encontro à imprensa
“DECO: “FOI UM DIA FANTÁSTICO”
​O ex-jogador agradeceu aos adeptos, ao FC Porto, à família e aos filhos

​Deco despediu-se dos relvados no Dragão, o palco em que tantas alegrias deu aos adeptos azuis e brancos. No final da partida entre FC Porto 2004 e Barcelona 2006, o “Mágico” estava emocionado e demonstrou-se feliz por ter o “carinho, respeito e admiração de todos”, após quase duas décadas de carreira como futebolista.

Em declarações logo após o final do jogo, Deco falou da sua “vida nestes últimos anos”: “Ganhar títulos é muito importante e muito bom, mas o que acaba por ficar mesmo da carreira de futebolista é o carinho, respeito e admiração que tenho de todos”. Apesar de não gostar de rever os próprios jogos, Deco prometeu ainda que irá relembrar a partida no Estádio do Dragão: “Sem dúvida que vou ver este jogo novamente, com os meus filhos. Foi uma festa bonita”.

Mais tarde, ao Porto Canal, Deco agradeceu a todos os que estiveram envolvidos: adeptos, FC Porto, família e filhos. "Foi um dia fantástico. Foi uma festa melhor do que eu esperava, memorável, e penso que os adeptos também se lembrarão sempre deste jogo”.

A vida de futebolista, afirmou Deco, foi a que sempre quis: “Valeu tudo a pena, todos os sacrifícios, por uma vida fantástica, porque sempre quis ser jogador de futebol. Faria tudo 100 por cento igual e queria agradecer a todos os meus amigos que vieram - quando se tem jogadores desta qualidade dentro de campo, num jogo entre as duas equipas que marcaram a minha vida, torna-se sempre um bom jogo”.
FC PORTO 2004-BARCELONA 2006 (25 DE JULHO)”

Em


sexta-feira, 25 de julho de 2014

Há Jogadores Que Nunca Deviam Pendurar as Chuteiras…



Há jogadores que nunca deveriam pendurar as chuteiras e Deco é um deles. Espalhou magia pelos relvados por essa Europa Fora e, por isso, foi, sem qualquer dúvida, um jogador que marcou uma geração de portistas e não só, porque Deco foi um jogador genial, mágico, e o futebol ganha muito com jogadores assim. E, por isso, há muitos que não sendo portistas, ou adeptos de qualquer outro clube pelos quais o mágico passou, admiravam a qualidade do antigo número 10 do FC Porto.
 “Descartado” pelo Benfica para o Alverca, Deco ingressou no FC Porto em 1999, a meio da época, mas bem a tempo de se sagrar campeão nacional. De dragão ao peito Deco somou títulos, entre campeonatos nacionais, taças de Portugal, uma UEFA e uma Liga dos campeões. Cinco anos depois, em 2004, rumou a Barcelona para jogar no clube onde sonhava jogar desde sempre. Mas Deco não deixou os dragões sem antes fazer-se sócio do FC Porto, o clube que o marcou para sempre e que o tornou portista.
Enquanto Deco espalhava magia nos relvados com a camisola portista, nas bancadas os adeptos azuis e brancos cantavam que “é o número 10, finta com os dois pés, é melhor que o Pelé, é o Deco alé”. E Deco correspondia com os seus lances geniais ou os seus golos de livre. Passados 10 anos da saída do mágico para o Barcelona, julgo que é impossível um portista que teve o privilégio de ver Deco jogar de azul e branco, esquecer o mágico ou não estar grato por tudo o que este deu ao FC Porto, tal como ele é grato ao FC Porto por tudo o que o clube lhe deu.
Hoje vai realizar-se no Estádio do Dragão o jogo de despedida de Deco, em campo vão estar as duas equipas pelas quais o mágico foi campeão europeu. Ou seja, o FC Porto de 2004 e o Barcelona de 2006. Quer isto dizer que nós portistas vamos ter oportunidade de rever craques que brilharam com a camisola dos dragões e que deixaram saudades.
Vim de propósito da Madeira para assistir ao jogo de despedida de Deco, para, não só aplaudir e homenagear esse grande jogador que espalhou magia com a camisola portista, entre outras,; mas também, aplaudir e homenagear todos aqueles que , com a camisola do FC Porto, formaram essa equipa inesquecível.


quarta-feira, 16 de julho de 2014

Venlo 2 - FC Porto 6 e Não Só…



“SEGUNDA PARTE DEMOLIDORA VALE VITÓRIA NA ESTREIA
​Dragões batem Venlo por 6-2, com Tello a marcar no seu primeiro dia no clube

Após duas semanas de treinos, o FC Porto arrancou esta quarta-feira para a nova época com uma goleada (6-2), no primeiro encontro particular. Frente ao Venlo, da Segunda Liga holandesa - mas no pequeno estádio do modesto Venray, perto da fronteira com o Alemanha -, os Dragões até saíram para o intervalo a perder, mas deram a volta ao encontro com uma segunda parte demolidora, em que apontaram os seis golos. Destaque para o reforço Cristian Tello, que marcou um golo no próprio dia em que chegou ao estágio do clube, vindo de Barcelona.

Com bastante calor (28 graus) e 2.000 pessoas a assistir, o FC Porto tomou desde início conta da bola, com o ainda júnior Rúben Neves a assumir o lugar mais recuado do trio de meio-campo e Adrián López a aparecer na esquerda do ataque. A bola circulava de forma rápida entre os portistas e a pressão era efectuada em terrenos bem avançados, mas a verdade é que os vários remates da equipa azul e branca não foram certeiros. O Venlo, que atirou pela primeira vez à baliza contrária aos 30 minutos, acabou por marcar aos 38, por intermédio de Wolters, chegando ao intervalo na frente (1-0).

Ao intervalo, Lopetegui fez entrar Ricardo Nunes, Ricardo Pereira e Carlos Eduardo para os lugares de Fabiano, Evandro e Gonçalo Paciência. O FC Porto protagonizou um verdadeiro vendaval ofensivo, criando várias situações de remate e sendo, finalmente, eficaz, se bem que Maicon aindou acertou na trave, na marcação de um livre directo, quando o resultado já estava em 1-1.

A história desta segunda parte resume-se praticamente aos golos, sendo que o primeiro até surgiu através de Leemans, que desviou para a própria baliza um cruzamento da direita de Carlos Eduardo, aos 52 minutos. O 2-1 foi marcado por Josué (62, num lance em que intervieram Opare e Kelvin) e o 3-1 por Ricardo Pereira, num remate rasteiro (67).

A rapidez nos flancos e as constantes trocas de bola levaram o Venlo a claudicar e o FC Porto (que utilizou todos os jogadores do banco, à excepção do guarda-redes Kadú) não tirou o pé do acelerador. Carlos Eduardo correspondeu ao cruzamento de Opare da melhor forma, aos 74 minutos (4-1), Cristian Tello comemorou a chegada ao clube com um golo, aos 80 minutos (5-1), e Sami, no minuto seguinte a ter assistido o espanhol, fechou a contagem portista, aproveitando uma defesa incompleta do guarda-redes contrário, após remate de Kelvin. O resultado final foi estabelecido por Sevinç, aos 89.”


 “LOPETEGUI: “ESTIVEMOS BEM COLECTIVAMENTE”
​Treinador espanhol mostrou-se satisfeito com a goleada sobre o Venlo (6-2)

​O primeiro jogo particular inserido no estágio que o FC Porto está a realizar em Horst, na Holanda, terminou com um triunfo expressivo sobre o Venlo (6-2). No final do encontro, Julen Lopetegui revelou ter ficado bem impressionado com o rendimento dos seus jogadores, mas considera que a equipa está numa fase de aprendizagem relativamente aos novos conceitos que vão sendo introduzidos.

“As impressões são positivas, apesar de ser um jogo de pré-temporada. A equipa está a assimilar conceitos novos e estou satisfeito com o que produzimos neste jogo, sabendo que ainda temos um longo caminho a percorrer. Há coisas para melhorar, naturalmente, mas fizemos um bom trabalho em ambas as partes do jogo, sobretudo na segunda, na qual tivemos mais espaço para jogar”, afirmou o técnico basco.

Preferindo não individualizar na análise ao jogo, Julen Lopetegui voltou a sublinhar o sentido colectivo e acredita que a equipa responderá ainda melhor no próximo teste de pré-temporada. “Seria injusto destacar este ou aquele jogador, pois creio que a equipa esteve muito bem colectivamente, e isso é o mais importante. Apesar do cansaço, fomos uma equipa intensa e pressionante, pelo que podemos tirar boas ilações. Vamos continuar a trabalhar para chegar ao próximo jogo ainda melhor a todos os níveis”, concluiu.”

“TELLO: “É O CLUBE PERFEITO PARA MOSTRAR O MEU VALOR”
​O extremo ex-FC Barcelona já se juntou ao estágio portista em Horst

​Pouco depois de ter chegado a Horst, na Holanda, onde o FC Porto cumpre o primeiro estágio de pré-temporada, Cristian Tello falou em exclusivo ao Porto Canal e www.fcporto.pt. O extremo proveniente do FC Barcelona, oficializado esta quarta-feira como reforço dos Dragões, confessa estar orgulhoso por vestir a camisola azul e branca, prometendo dar tudo pelo clube.

“Estou muito feliz por chegar ao FC Porto e ansioso por começar a trabalhar com os meus companheiros. Venho com ilusão e muita vontade de me integrar o mais rápido possível. Acredito que dei o passo certo na minha carreira e vou dar tudo pelo FC Porto”, declarou o jovem internacional espanhol de 22 anos, cedido pelos catalães por duas temporadas, num empréstimo que prevê opção de compra.

Após 86 jogos e 20 golos na principal equipa do FC Barcelona, pela qual se estreou em 2011, abre-se um novo capítulo na carreira: “Sinto que o FC Porto é o clube perfeito para mostrar o meu valor e espero retribuir a confiança que depositam em mim, sobretudo o treinador. É um orgulho e um privilégio chegar ao FC Porto, um clube que tem uma história impressionante. Estou aqui para ajudar a conquistar mais títulos”.

No FC Porto, Cristian Tello vai reencontrar o treinador Julen Lopetegui, com quem se sagrou campeão europeu de Sub-21, ao serviço da selecção espanhola, em 2013. “Ele conhece-me bem e acredita nas minhas capacidades, pelo que desempenhou um papel muito importante na minha vinda para o FC Porto. Além de conhecer o treinador, tenho o Óliver Torres e o Adrián López para me ajudarem na integração, que será muito fácil”.”


Em