sábado, 16 de março de 2024

Crónica e Análise: FC Porto 4 – Vizela 1

1 – Crónica

 

Na noite deste sábado, o FC Porto recebeu o Vizela, em jogo a contar para a 26ª jornada da Iliga. No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 4-1.

Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por: Diogo Costa; João Mário, Pepe, Otávio e Wendell; Alan Varela, Nico González, Pepê, Francisco Conceição, Galeno e Evanilson.

O FC Porto entrou bem em jogo e ao minuto 9, Francisco Conceição ficou perto de marcar. No entanto quem colocou-se em vantagem foi o Vizela, ao minuto 17, num autogolo de Pepe. Em desvantagem os Dragões correram atrás do prejuízo, mas esbarraram na estratégia defensiva do Vizela.

Na segunda parte, o FC Porto continuou à procura de dar a volta ao resultado. E ao minuto 55, Francisco Conceição repôs a igualdade no marcador. Ao minuto 56, Nico González ficou muito perto de marcar, contudo o guarda-redes contrário levou a melhor. Ao minuto 62, foi Evanilson a ficar perto do golo, não fosse a bola ter ido ao poste. Ao minuto 68, Pepê colocou os Dragões em vantagem. Ao minuto 77, Evanilson aumentou a vantagem no marcador. E ao minuto 89, Toni Martínez fixou o resultado final nos 4-1.

Com este resultado o FC Porto soma 58 pontos e está, provisoriamente, a 4 pontos da liderança.

 

2 – Análise

 

Depois de um jogo difícil e desgastante para a Liga dos Campeões, o FC Porto voltou ao campeonato e a casa. Num jogo em que não se esperavam facilidades, tudo complicou-se com um autogolo e um Vizela que, em vantagem, adotou a estratégia defensiva, afastando o perigo da sua área. Na segunda parte o FC Porto foi persistente e conseguiu marcar 4 golos. Foi uma vitória da persistência, da garra, do empenho, do ser porto, de nunca desistir. Deste jogo destaco Francisco Conceição, Pepê, Evanilson e Toni Martínez.

Em suma, foi uma vitória importante num jogo que ficou difícil, mas que o FC Porto acabou por tornar fácil. Vem aí a pausa para jogos das seleções, que os internacionais não se lesionem. Vamos Porto!

 

PS. Percebo a posição das claques na questão do roubo das tarjas. Mas que culpa tem a equipa? Não havia outra forma de manifestarem o desagrado? Muito bem estiveram os restantes adeptos, que percebendo que não havia apoio das claques, tomaram conta do apoio à equipa na primeira parte.

 

 

sexta-feira, 15 de março de 2024

Antevisão da 26ª Jornada da Iliga

1 – Aqui está a antevisão de Sérgio Conceição da 26ª jornada da Iliga, frente ao Vizela.

 

““IR AO LIMITE É O MÍNIMO”

Sérgio Conceição anteviu o FC Porto-Vizela, da 26.ª jornada da Liga (sábado, 20h30)

Foi com a “injustiça” da eliminação da Liga dos Campeões após “duas prestações fantásticas” que Sérgio Conceição começou o discurso diante dos jornalistas no Olival, mas rapidamente o foco mudou para o que resta da época: “Nove jogos de campeonato, dois e esperemos que três da Taça de Portugal, e é enfrentar cada jogo como se fosse o último”.

É assim que a equipa vai para um jogo num contexto diferente e para o qual o treinador tem trabalhado o “plano mental” da equipa, algo cada vez “mais difícil”: “Todo um trabalho tem de ser feito para os jogadores perceberem que cada dia é um dia muito importante para se melhorar, evoluir, alimentar essa competitividade que tem de existir dentro de cada um e depois com os outros”. Na 26.ª jornada da Liga (sábado, 20h30, Sport TV), o técnico quer uma equipa estável, eficaz e “no máximo” porque “dar tudo não basta”. “Ir ao limite é o mínimo e tem de ser assim em todos os jogos, competições e em todos os dias”, acrescentou.

Conceição referiu que Alan Varela “fez trabalho de ginásio” e considerou que a pausa que se avizinha para as seleções “faz bem” depois de um período “período com muitos jogos, com uma intensidade altíssima, neste caso no último com 120 minutos de pressão e tensão própria de eliminatória da Champions”. Primeiro, há que jogar “uma batalha muito importante”, mas depois segue-se “uma pausa merecida” com muitos jogadores a seguirem para as seleções, nas quais Conceição espera que não se “estraguem” para voltarem em “alta rotação”.

Questionado sobre as estreias de Galeno e de Francisco Conceição nas seleções principais dos países que representam, o mister mencionou ainda as chamadas de Wendell e de João Mário e mostrou-se “muito feliz” por os seus “filhos” chegarem a um patamar tão alto. Ainda sobre o camisola 13, revelou uma conversa com Roberto Martínez: “Falei com o selecionador nacional há uns meses, onde foi pedido por ele para sensibilizar o Galeno para escolher a seleção portuguesa, contei ao Galeno essa conversa. Disse-lhe o que o selecionador tinha dito e dei a minha opinião sobre o que ele podia fazer. A jogar no campeonato português tinha mais hipóteses de ser chamado à seleção portuguesa; passaram várias convocatórias, nunca foi chamado, e agora foi chamado à seleção do Brasil”.”

 

Em

www.fcporto.pt

 

2 – O meu palpite para a equipa titular é:

Diogo Costa; João Mário, Fábio Cardoso, Otávio e João Mendes; Eustáquio, Nico González, Ivan Jaime, Francisco Conceição, Danni Namaso e Evanilson.

 

3 – Sobre o jogo

Não se espera um jogo fácil, mas espera-se que os comandados de Sérgio Conceição transformem as dificuldades em facilidades. Para tal espera-se um FC Porto competente; confiante; concentrado; coeso; empenhado; rigoroso; determinado; ambicioso; motivado; sólido; solidário; unido; e eficaz tanto a defender como a atacar.

Força FC Porto!

 

    

terça-feira, 12 de março de 2024

Crónica e Análise: Arsenal 1 – FC Porto 0 – 4-2 Nas Grandes Penalidades

1 – Crónica

 

Na noite desta terça, o FC Porto deslocou-se ao terreno do Arsenal, em jogo a contar para a 2ª mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões. No final do encontro verificou-se a derrota dos Dragões por 1-0, 4-2 após grandes penalidades.

Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por Diogo Costa; João Mário, Pepe, Otávio e Wendell; Alan Varela, Nico González, Pepê, Francisco Conceição, Galeno e Evanilson.

O FC Porto entrou em vantagem na eliminatória e procurou defender-se o melhor possível, evitando que os ingleses conseguissem colocar em campo a sua estratégia de jogo. Os Dragões tentaram aproximar-se da baliza contrária, mas Evanilson, ao minuto 16, não conseguiu acertar no alvo. Ao minuto 22, novamente Evanilson atirou à baliza contrária, mas o guarda-redes do Arsenal afastou a bola. Do outro lado do campo, ao minuto 29, Pepe afastou o perigo de forma decisiva. O Arsenal conseguiu empatar a eliminatória bem perto do intervalo.

No segundo tempo, os ingleses continuaram a tentar aproximar-se da baliza portista e o FC Porto continuou a afastar o perigo ao máximo. Do outro lado do campo, Francisco Conceição ficou perto de empatar o jogo e voltar a colocar os Dragões em vantagem, mas o guarda-redes contrário afastou a bola. Na resposta, Diogo Costa afastou a bola no momento certo.

Como ao final dos 90 minutos a eliminatória continuava empatada, veio o prolongamento e o FC Porto conseguiu aguentar-se ao máximo, com muito sacrifício à mistura. Na segunda parte do prolongamento, Galeno tentou marcar, mas sem conseguir acertar na baliza. Vieram então as grandes penalidades, o FC Porto não conseguiu concretizar duas, enquanto que o Arsenal concretizou 4.

Com este resultado o FC Porto está fora da Liga dos Campeões.

 

2 – Análise

 

Tanto sofrimento, tanto sacrifício e no final os deuses do futebol ficaram do lado da equipa mais forte. O futebol nem sempre é justo e neste jogo, nesta eliminatória, foi injusto para o FC Porto. Todos sabíamos que este ia ser um jogo muito complicado, mas o FC Porto tentou e conseguiu, impedir que o Arsenal conseguisse colocar em campo a sua estratégia. Ponto para Sérgio Conceição e para a sua equipa técnica, que conseguiram montar uma estratégia capaz de anular o perigo; mas também ponto para os jogadores que conseguiram executar a estratégia delineada por Sérgio Conceição da melhor forma. Neste jogo faltou os portistas conseguirem marcar e, porque não, não terem sofrido aquele golo tão injusto mesmo à beirinha do intervalo. Os azuis e brancos, com muito esforço e sacrifício à mistura, conseguiram arrastar a decisão até às grandes penalidades. E aí foi a sorte ou a falta dela que determinaram o desfecho. Hoje estou triste, sim, muito, mas tenho muito orgulho desta equipa, do que fizeram nesta eliminatória, de todo o esforço, todo o sacrifício, todo o empenho e toda a interajuda. Aplauso de pé para todos. O FC Porto caiu da Liga dos Campeões, mas caiu de pé.

Em suma, foi um jogo muito desgastante e muito difícil, com um desfecho amargo. É um resultado difícil de digerir, mas não há tempo para lamúrias, porque no fim-de-semana vem aí mais uma batalha difícil. Vamos Porto!